domingo, 2 de agosto de 2009

Boipeba...3 dias em mais um pedaço do paraiso!

Dia 27 de Julho

Por volta das 10h apanhei uma lancha rápida na 3ª Praia no Morro de São Paulo que me levaria até Boipeba. Na Lancha iam cerca de 15 pessoas e 2 elementos da tripulação. A viagem demorou a manhã inteira, pois antes de chegarmos a Boipeba, visitamos as piscinas naturais de Subaio e do Moreré. Depois da visita às piscinas desembarcamos na Praia da Cueira já em Boipeba onde poderíamos degustar lagosta cozinhada de várias formas. Pena é que o preço da lagosta não era para todas as carteiras, e como não era para a minha, só lhe senti o cheiro. Seguiu-se uma caminhada a pé por uma trilha até à Boca da Barra, onde haveria uma parada para almoço para aqueles que ainda continuavam o passeio de lancha. Para os que ficassem na ilha, se quisessem ali almoçar já era com cada um.


Logo cedo, antes de sair do Morro, o João, o meu guia durante 2 dias ligou para Boipeba e conseguiu uma pousada para mim por 40 reais a diária com café da manhã, ar condicionado, frigorífico e wc privativo. Era de facto bom chegar a Boipeba e já ter um lugar para ficar, apesar do preço ser um pouco mais caro do que aquilo que eu esperava pagar.


A viagem na lancha foi pura adrenalina, porque como fui das primeiras pessoas a entrar na lancha e o que fez com que tivesse de ficar logo na frente, levei com litros e litros de água em cima durante toda a viagem, mas até foi divertido!!!


saída do Morro de São Paulo

chegada a Boipeda, paisagem paradísiaca!!!

Quando cheguei à Boca da Barra procurei logo a pousada onde já tinha uma reserva para deixar as minhas coisas e poder ir conhecer um pouco mais da ilha. Entretanto o dono da pousada, o Sr. Ademar, reparou que a chave do único quarto que ele tinha livre, e aquele que já estava destinado para mim, tinha sido levada pelo casal que tinha estado no quarto anteriormente! O casal tinha ido para o Morro de São Paulo e só no dia seguinte é que a chave estaria de volta. Mas eu não podia ficar na rua, mas depressa o Sr. Ademar falou com a sua vizinha do lado e logo conseguiu outro quarto para mim. Deixei lá ás minhas coisas, almocei e parti para a exploração de mais um lugar incrivelmente lindo! Segui em direcção à vila, entrentanto passei pela única escola de mergulho da ilha, onde conheci uma bióloga que me disse os preços dos mergulhos. Ia ser de facto bom mergulhar mais uma vez, tinha de poupar dinheiro nos mergulhos para Noronha, por isso acabei por não mergulhar em Boipeba. Já na vila, conheci uns nativos a quem perguntei como poderia ir de Boipeba para a Barra Grande, o meu próximo destino. Como estes lugares são relativamente distantes de tudo, havia que planear tudo direitinho e fazer tudo com algum tempo de antecedência, porque nem todos os dias saem barcos da ilha! Entretanto, durante a minha conversa com os nativos, chegou um rapaz, de nome Peluçia, também ele nativo, que transportava debaixo do braço um caderno de desenhos de tatuagens temporárias. As minhas rastas não lhe passaram despercebidas e logo fez conversa comigo perguntando-me de onde era a rasta? Ao que eu respondi, Portugal! Ele perguntou-me se já tinha pousada onde ficar, e caso não tivesse ele tinha uma pousada onde eu poderia ficar. Perguntei-lhe o preço e como era mais barata decidi mudar de pousada na hora!


Segui ao lado de Peluçia até à sua pousada. Lá conheci o meu novo quarto e bebi uma refrescante água de coco que me foi oferecida pelo Peluçia. Depois seguimos de novo juntos até à outra pousada onde eu tinha as minhas coisas. Peguei em tudo o que era meu e sai dali feliz da vida... Não queria mesmo ter ficado naquela pousada, pois a D. Conceição não tinha sido muito compreensiva com a minha situação de estudante mochileira. Antes de irmos para a pousada do Peluçia, parámos no bar da irmã dele para beber uma cerveja, e brindamos às boas energias que enchia a sua pousada. Os hóspedes da pousada Cajueiro eram só jovens, Paola, brasileira e por acaso bióloga, o seu namorado, Alex, canadiano, Vito, italiano e Flávio, argentino e agora eu, uma portuguesa, que de portuguesa tinha pouco, pois toda a gente achava que era brasileira.


Jantámos todos juntos um peixinho frito cozinhado pelo Peluçia e pela Joana, sua esposa, e mãe dos seus trigémeos. Depois do jantar segui para a cama, onde o meu corpo caiu que nem uma pedra... No dia seguinte era tempo de explorar a ilha, mas agora precisava de descansar...!


Dia 28 de Julho


praias lindas de areia clara e fina, coqueiros que nunca mais acabam...


companheiros de pousada, uma brasileira, um americano, um italiano e um argentino


amiguinho caranguejo destemido que pousou para a foto na maior das tranquilidades


rio que tivemos de atravessar com água até à cintura, a sua cor deve-se ao facto de haver mangue por perto, por isso a cor avermelhada.


praias completamente intocadas pelo Homem, pura Natureza!!!


Eu e Peluçia no barco a caminho de mais uma das muitas piscinas naturais daquela ilha tão linda!


mais um inesquecível pôr-do-sol


Paisagem única


uma capoeira improvisada


no bar de um nativo da ilha, o balcão construído por ele de forma tão original


Peluçia, Joana, Flora e um nativo vizinho



os trigémios mais lindos que já vi, Flora, João e Gabriel


Adeus Boipeba, até à próxima



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