sexta-feira, 24 de abril de 2009

A minha família de acolhimento

Como não podia deixar de ser, tinha de dedicar um post do meu blog à família que tão bem me acolheu, a família da minha querida amiga Marcela.

Vou começar pela Marcela, uma pequena grande mulher, que tive a sorte e o privilégio de conhecer em Portugal à um ano atrás, que estudou em Faro, onde fez também intercâmbio na minha universidade.

O que posso eu falar deste ser extraordinário, concerteza faltar-me-ão palavras para descrever a genuidade que a caracteriza, assim como a amizade que tem pelo próximo.

Posso dizer que hoje é já uma pessoa que faz parte da minha vida, e por quem eu tenho um grande carinho e consideração por tudo o que fez por mim.



Eu e a Marcela


Mas não posso deixar de falar também dos pais e irmão da Marcela...

Mercedes (a minha mãe adoptiva brasileira), como qualquer mãe, sempre preocupada com o meu bem estar, alimentação, roupa, etc., apesar da vida atarefada que leva entre a casa e o trabalho. Cozinha maravilhosamente bem, e fez os melhores pratos que já comi desde que cheguei.

Luís (o pai de família), arquitecto de profissão, um tenista profissional, um grande desenhador de cartoons, e ainda um músico de gaita de beiços. Já me ensinou as notas na gaita, agora só tenho de treinar.

Fabrício, o irmão casula, estuda administração também na UNIVALI. Um fanático por futebol como bom brasileiro que é, e o seu clube do coração é o grande Sport Club Internacional de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul. Com ele conheci as grandes diferenças de termos dentro do futebol entre Portugal e o Brasil... expressões genialmente cómicas!

Com todos eles partilhei os momentos mais familiares desde que estou no Brasil, como o aniversário da Mercedes e do avô da Marcela.



Luis, Mercedes, Fabrício, eu e Marcela


Outro momento bem familiar foi na época da Páscoa, o almoço da sexta-feira santa, que se realizou em casa da Marcela e que contou com a presença dos habituais membros da familia da Marcela, pais e irmão e ainda com uns tios e primos dela.

Este almoço teve ao cuidado da "chefe mítica eborense", que preparou para este dia, e já que não se podia comer carne neste dia de acordo com as normas da igreja católica, dois pratos de bacalhau. Um deles, bacalhau espiritual, o outro, bacalhau à Gomes de Sá.

Pratos que fizeram a delícia dos presentes, e que acabaram na hora, sem hipótese para mais tarde recordar!


Almoço de Páscoa em casa da Marcela

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